Divergem do vazio da sua alma
Esta cara lavada com que você sai às ruas
Não conseguem esconder a maquiagem impressa em seus olhos
Todas as vezes que o povo gritou você se escondeu
E quando o povo foi proibido de gritar você fugiu
Mas o povo voltou
E a cara do povo nunca sai lavada às ruas
Porque ela sua
E não adianta você tentar acompanhar o povo
Desligando o ar-condicionado do seu escritório
Porque ele agora sabe
E este direito ao saber
Conquistado com suor, lágrimas e risos
Está vivo
Vivo não como chama
Mas como tijolo e concreto dos sonhos daqueles que nunca desistiram
de gritar.
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