terça-feira, 19 de outubro de 2010

Esses versículos que você insiste em profanar
Divergem do vazio da sua alma

Esta cara lavada com que você sai às ruas
Não conseguem esconder a maquiagem impressa em seus olhos

Todas as vezes que o povo gritou você se escondeu
E quando o povo foi proibido de gritar você fugiu

Mas o povo voltou
E a cara do povo nunca sai lavada às ruas
Porque ela sua

E não adianta você tentar acompanhar o povo
Desligando o ar-condicionado do seu escritório
Porque ele agora sabe

E este direito ao saber
Conquistado com suor, lágrimas e risos
Está vivo

Vivo não como chama
Mas como tijolo e concreto dos sonhos daqueles que nunca desistiram
de gritar.

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